É preciso promover o respeito pela dignidade dos idosos, “fonte de riqueza para a sociedade”
Nova Iorque, Estados Unidos da América, 07 jul 2017 (Ecclesia) – O observador permanente da Santa Sé na ONU – Organização das Nações Unidas, em Nova Iorque, afirmou que é preciso promover o respeito pela dignidade dos idosos, “fonte de riqueza para a sociedade”.
“Os idosos são mais vulneráveis sob vários aspetos, entre os quais a pobreza, isolamento, saúde”, começou por assinalar D. Bernardito Auza no grupo de trabalho cujo tema é o envelhecimento da população mundial.
O arcebispo filipino assinalou também que as catástrofes naturais, conflitos armados e crises financeiras têm “efeitos ainda mais críticos” para as pessoas mais velhas, porque a “idade avançada e a uma reduzida mobilidade” originam “maiores” dificuldades no acesso aos serviços de emergência.
“É imperativo trabalhar para promover políticas e práticas que reforcem o envolvimento das pessoas idosas na política e nos processos de decisão. É também necessário assegurar uma reforma adequada e o acesso a uma formação permanente”, desenvolveu.
O observador permanente da Santa Sé na ONU sublinhou que existem “políticas e comportamentos” que excluem os idosos “da participação ativa” na sociedade quando já estiveram no centro das comunidades.
Na reunião do grupo de trabalho que termina hoje na ONU, D. Bernardito Auza recordou a intervenção do Papa Francisco na audiência geral de 4 de março de 2015: “Graças aos progressos da medicina a vida prolongou-se mas a sociedade não se ‘alargou’ para a vida!”.
Para o arcebispo filipino, as pessoas na terceira idade têm “doenças, limites físicos, deficit cognitivos” e vivem isolados, numa “fase de grande necessidade”, na qual deve ser demonstrado “amor e respeito”, divulga a Rádio Vaticano.
Fonte: Agência Ecclesia