Para os cientistas, ampliar a interação social combate o sedentarismo e pode ajudar a viver mais
Fazendo amigos depois dos 50, 60, 70...
Para os cientistas, ampliar a interação social combate o sedentarismo e pode ajudar a viver mais
Nosso poeta, Mário Quintana, já dizia: a amizade é um amor que nunca morre. Se bem cultivada, não criará ervas daninhas, como um jardim bem cuidado.
Desde crianças, interagimos e sofremos interação pelo meio – a personalidade influencia e é influenciada por nossas referências paternais ou por quem nos acolhe desde a tenra infância. A vida é uma sucessão de aprendizados, quedas bruscas e esbarros. Procuramos, indefinidamente, uma identidade no outro que corresponda ao nosso Eu – preferências, atitudes, hábitos e até mesmo o inexplicável.
Com o passar do tempo, criamos laços com mais e mais indivíduos, chamando-os de amigos. Somos seus confidentes, a eles confiamos nossas dores e compartilhamos nossas vitórias. Esta união corresponde ao infinito prazer de estar entre os que escolhemos como ‘” irmãos camaradas” aqueles que amamos como se fossem nossos e que nos querem como parte de si.
Este processo não acaba, ao contrário, deve permanecer até o findar de nossos dias. Nas alegrias e tristezas, na saúde e na doença, na infância ou na melhor idade, eles estarão prontos para serem AMIGOS. Amigas e amigos que viajam, que dançam, que trabalham juntos em um projeto, que se solidarizam com o próximo e formam novos relacionamentos. A amizade é uma entrega solidária e fruto do amor próprio para com outrem, pela qual recebemos descargas de pura endorfina e ocitocina, pelo estado de humor e bem-estar. Abraçar, sorrir, se emocionar entre nossos amores preteridos nos faz sair ampliar a perigosíssima zona de conforto, já que sair dela é um gigante desafio.
Já não somos mais os mesmos de outrora quando nos bate a porta aquela amiga querida e nos convida para uma caminhada. Ou quem sabe um chá com torta, uma aula de ginástica, de yoga? Sedentarismo e infelicidade, por gentileza, retirem-se!
Importante frisar o quão importante é o QUERER. Abrir-se a novas amizades nos traz mais gosto pela vida, por consequência, longevidade e saúde. Se estamos com 100 anos e dispostos a conhecer gente nova, disposta e enriquecedora, avante!
Cérebro que se renova, se alegra e se mantém positivo, afasta enfermidades e até mau-olhado!
Editoria Brasil Sênior
Para Martin Conway, diretor de centro de Direito e Memória da City University no Reino Unido, pessoas mais vel...
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