O uso indevido de medicamentos, por exemplo, pode afetar o desempenho e o interesse sexual ou até mesmo levar a distúrbios sexuais.
Envelhecer não significa perder a sexualidade ou deixar de praticar sexo. A sexualidade na velhice vai além das questões biológicas e inclui fatores psicológicos e sociais, pois mesmo com as alterações do corpo, a pessoa mantém sua capacidade de sonhar e de desejar alguém. Mas é preciso tomar alguns cuidados. Segundo a coordenadora de Saúde do Idoso do Ministério da Saúde, Cristina Hoffmann, muitas condições podem interferir na vida sexual dessa população.
"Por exemplo, algum problema de saúde como diabetes, colesterol, o processo de menopausa, o uso de medicamentos. E é muito importante que os profissionais de modo geral tenham clareza que também precisam conversar e orientar as pessoas idosas sobre as questões da sua sexualidade, da sua saúde sexual".
O uso indevido de medicamentos, por exemplo, pode afetar o desempenho e o interesse sexual ou até mesmo levar a distúrbios sexuais. . Por isso, a coordenadora de Saúde do Idoso, Cristina Hoffmann, recomenda que antes de tomar qualquer medicamento, deve ser feito um acompanhamento médico.
"Uma questão muito importante é que as pessoas tenham clareza de não fazer uso de medicamentos porque um vizinho indicou, porque alguém tomou e está fazendo um efeito. É muito importante que sigam as orientações do seu médico, aquele que o acompanha. Quando tiver dúvidas procure uma equipe de saúde, uma unidade de saúde mais próxima da sua casa".
A prática sexual na velhice, muitas vezes, é ignorada pelas próprias pessoas idosas, o que dificulta a prevenção e o tratamento de problemas como disfunção erétil, vaginismo, aids e outras infecções sexualmente transmissíveis. Parte das alterações sexuais que ocorrem no envelhecimento podem ser solucionadas com orientação e educação.
Fonte: Grande FM